quinta-feira, 22 de abril de 2010

Kirk Franklin viciado em pornografia

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Kirk Franklin vendeu mais de dez milhões de discos em menos de

dez anos, ganhou três prêmios Grammy e sete vezes o prêmio Dove.

Seu sucesso “Stomp”, do álbum triplo de platina “God’s Property”, o

transformou no astro dos jovens na MTV.


Quando a carreira de Kirk chegou ao topo há alguns anos, sua vida

pessoal deixou de ser secreta. Kirk deixou claro e confessou seu

vício em pornografia.

“Havia sempre aquele menino cujo irmão mais velho tinha revistas

pornográficas. A primeira vez que vi uma devia ter uns oito ou nove

anos. A partir daí me tornei um viciado. E levei isso para meu casamento.

Minha esposa ficou ciente da situação somente no segundo ano de

casados”.


A esposa, Tammy, ao ser questionada sobre quando descobriu, respondeu:

“Bom, assim que descobri que ele estava com problema ele disse: ‘Querida,

vamos fazer a coisa mais verdadeira. Vamos manter a verdade’”, conta.


Kirk afirma que, quando casaram, ele ainda tinha aqueles desejos de solteiro,

e tentou fazer com que sua esposa visse junto com ele. “No segundo ano do

nosso casamento, ele tentou implementar isso dentro do nosso relacionamento.

Ele dizia: ‘Veja isto comigo, querida’. Essa atitude me fez sentir suja. Nossa

intimidade deixou de ser santa. Eu pensava: ‘Eu não estou olhando, não vou

ver isso com você’, e ficava com raiva”, conta Tammy.



A vida secreta de Kirk teve acessos de fúria enquanto ele viajava para

promover seus últimos lançamentos. Em casa, Tammy não fazia idéia

da extensão do problema dele. “Não vi nenhuma evidência de que ele

estivesse fazendo aquilo em casa. Ele sabia o que eu pensava sobre

essa situação”.



Para Kirk, fazer isso em casa, não tinha tantos problemas. “Eu tinha

uma vida secreta, assistia a programas de pornografia na TV

enquanto ela dormia”.



E como você entendeu que esse vício tinha que ser enfrentado?

Kirk conta: “Nós estávamos num hotel em Los Angeles numa manhã e eu

disse: ‘Querida, preciso te contar algo. Estou lutando contra a pornografia.

E isso é um problema’”. Em sua resposta, Tammy foi sensível. “A melhor

coisa foi que ele viu isso como um problema. A maioria dos homens acha

que isso é normal. E o fato de ele vir até mim buscando a transformação

me fez feliz. Então, comecei a orar por ele intensamente. Eu queria que ele

soubesse, mais do que qualquer outra coisa, que teríamos de combater

juntos”.


“Isso é que é estranho na pornografia. Existem diferentes

pessoas, mesmo na sociedade, que sentem isso de uma forma

diferente. Entende o que estou tentando dizer? Existem alguns

homens cristãos que conheço que diriam: “Eu prefiro fazer isso do

que enganar a minha esposa”. Quando eu tive de esclarecer o assunto,

disse: ‘Amigo, estamos enganando nossas esposas. Conforme aquilo que o

homem pensa, assim ele é. Então, estamos as enganando’”, comenta Kirk.



Kirk tinha ao seu lado uma esposa disposta a atravessar tudo isso ao seu

lado. Mas e quanto às pessoas que tomaram conhecimento disso? “É

estranho porque você está falando com um homem que foi

ministro de louvor na igreja desde quando tinha onze anos.

Você acharia que a sociedade é que faria com que eu tivesse

que me examinar. Acho que as pessoas devem ser alertadas.

Eu desejei que alguém tivesse me ensinado sobre isso quando

passei pelo problema, há muito tempo atrás. Que alguém

tivesse me falado sobre as conseqüências do sexo, da carne e

da luxúria, da vaidade, do orgulho do ego, e de todas as outras

coisas. Eu gostaria que alguém tivesse me acompanhado anos

atrás. Mas deixa eu te contar uma coisa que aconteceu com

“o talentoso”: “o talentoso” da igreja caiu. Eles conseguem,

natural e emocionalmente, controlar a atmosfera do culto da

igreja”, explicou Kirk.



As pessoas se referiam a ele com base no talento, ao invés de vê-lo

como homem. “Ninguém pergunta ao levita: “Você está

firme? Como vai o casamento? E o relacionamento entre

você e sua esposa?”.

Ninguém exige a responsabilidade do

“talentoso” na sociedade”.


Apesar da esposa de Kirk saber de seu problema e orar por ele, ninguém

o ajudou em seu posicionamento. Até que ele conheceu o Pastor Tony

Evans, um homem que não estava deslumbrado com a fama de Kirk.

“Fui à igreja dele pela primeira vez em 1988. Eu tinha um álbum chamado

“Stomp”. Eu estava indo viajar à Dublin, Irlanda, para cantar com Bono Vox,

recebia flores de Arsênio Hall, cartas de Mike Tyson, estava saindo com

Denzel Washington e todas aquelas pessoas famosas. Eu estava gravando

o piloto de um programa de televisão para a ABC. Mas tudo isso não se

pode levar para o céu. Contudo, eu me banhava nisso e muitas pessoas

da minha comunidade também”, conta.


Mas, quando Kirk e sua família começaram a freqüentar a igreja do

Pastor Evans, Kirk não recebeu o mesmo tratamento a que estava

acostumado.


Segundo Pastor Evans, o respeito às pessoas é fundamental. “Você vem

para cá do mesmo jeito que todos vêm – através da cruz. E na

cruz o chão é muito nivelado, e você é tratado igual a todos. Reconhecemos

seus talentos, respeitamos as pessoas. A Bíblia diz “para dar honra a quem

merece honra”. Mas há apenas uma pessoa célebre, e ela é Jesus Cristo”.


Para Kirk, era muito importante saber que o Pastor Evans não se preocupava

com quem ele era. “Se eu não chegasse na hora, tinha de me sentar onde todos

se sentavam, não poderia escolher lugar. Eu ficava furioso com isso. Mas havia

uma coisa que me atraía para lá, e eu orava para ser liberto. Uma noite liguei

para ele e disse: ‘Preciso de ajuda. Tenho um problema’”.


Pastor Evans: “Como a área sexual define os homens, e é acessível a

eles, é facilmente atingida depois de um certo ponto. Isso tem a ver

com quem você é, torna-o um homem de verdade – todas essas definições

errôneas. Mas quando podemos esclarecer a identidade de uma pessoa em

Cristo e ajudá-la a entender como orar em espírito, ela passa a entender que

a lei do espírito é maior que a da carne”.


Kirk contou ao Pastor Evans tudo. Isso o ajudou a ser honesto com as

pessoas importantes de sua vida. Assim começou a viagem de sua cura

com a Tammy. “Agora eu estou limpo há quatro anos. Há um processo

para essa libertação e, se eu fui liberto, qualquer um pode. Durante anos

eu nunca perguntei se podia ser liberto da pornografia. Eu estava gravando

álbuns em que Deus falava com as pessoas que eram abençoadas por Ele.

A música “Why we sing” foi lançada em 1993 e eu estava me

debatendo com a pornografia. Através daqueles álbuns Deus estava

falando e todas as pessoas estavam conseguindo vitórias, caminhando,

vivendo, exceto eu. Eu costumava perguntar e queria saber o que estava

acontecendo. O que pode ajudar as pessoas é que minha vitória não

veio por experiência emocional, mas pela verdade. A verdade me

libertou”, finaliza.


http://sexxxchurch.com/home/o-testemunho-de-kirk-franklin/

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