quarta-feira, 28 de abril de 2010

30 de maio: DIA DA IGREJA PERSEGUIDA!


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O DIP é o Domingo da Igreja Perseguida, evento que acontece

há 20 anos e foi criado pelo Irmão André, fundador da Portas Abertas.


Esse dia tem o objetivo de unir as igrejas brasileiras a passar

momentos voltados à lembrança dos cristãos perseguidos, já

que estes enfrentam muitas dificuldades em nome de sua fé

em Cristo. Por isso, convidamos você a organizar este evento

e ser um representante da causa da Igreja Perseguida.

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Por ser um dia todo separado ao propósito de apresentar a

realidade vivida por cerca de 100 milhões de cristãos ao redor

do mundo, várias atividades podem ser elaboradas para chamar

a atenção dos membros de sua igreja.

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Ano passado, 4.200 congregações participaram do DIP. Para 2010,

estamos aguardando que mais igrejas estejam à frente desse importante

evento de conscientização para os cristãos brasileiros.

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Neste site, você poderá obter ideias de atividades, materiais para

download como cartazes, sugestões de camisetas, banners para

utilizar nos sites de suas igrejas e blogs. Além disso, você pode

conhecer a opinião dos organizadores do evento do ano passado,

ver fotos e vídeos.

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Faça parte da história de vida de milhares de cristãos que sofrem

perseguição, divulgando e conscientizando o maior número de

pessoas possível.

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Afinal, se tudo o que eles enfrentam fosse com você, você gostaria

que outras pessoas soubessem o que você passa, não gostaria?

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Cadastre e participe


http://www.lovesa.com.br/?p=3518

Confusão na Adoração - retrato de nossa época




O que poderia ser motivo de unidade, hoje nos afasta.
O que poderia ser um caminho de aliança, hoje faz romper;
o que poderia ser motivo de edificação, faz ruir;
o que poderia ser caminho de testemunho, impede incrédulos de
enxergar e conhecer o cerne do evangelho!
O que poderia exaltar a pessoa de Jesus, exalta pessoas,
ministérios
e “pequenos reinos”.
Adoração confusa marca nossa época presente, refletindo a falta
de ensino bíblico e interpretações estranhas das Escrituras!

Nelson Bomilcar


Algumas décadas atrás, a igreja brasileira sofreu algumas divisões
provocadas por entendimentos diferentes quanto à doutrina do
Espírito Santo e a adoração. Na adoração e louvor, as divisões quase
todas se deram por uma análise das “posturas externas”. Uns
levantavam a mão, outros não, uns diziam aleluia, outros não, uns
batiam palmas, outros não, uns dançavam, outros não, uns falavam
em línguas, outros não, uns eram informais nos cultos públicos, outros
não, etc.

Nossa adoração pública era influenciada por movimentos
musicais que refletiam situações específicas vividas por algumas
pessoas ou algumas igrejas em seus países de origem. Recebemos
heranças que, não há como negar, os missionários trouxeram para
a igreja brasileira, e muito foi absorvido sem questionamento ou
uma análise mais profunda. Por exemplo, dizia-se que não se podia
usar música popular nos cânticos e hinos, e não nos dávamos conta
que nossos hinários estavam repletos de músicas populares
acrescidas com letras de temática bíblica ou cristã.

Tivemos a influencia de Ralph Carmichael, Otis Schillings,
Salomão Ginsburg, Kurt Kaiser, Beverly Shea (das cruzadas
de Billy Graham), do ministério Maranatha Music, das cantatas
de Peterson, etc. Em seu pano de fundo, refletiam momentos com
ênfases doutrinárias vividas pela igreja na América do Norte. A
igreja brasileira, ainda sem uma identidade na adoração,
simplesmente absorvia estes modelos e produções, muitas delas
de excelente qualidade musical e teológica, outras nem tanto.

Fomos nos tornando mais rebuscados na adoração e em
nossas manifestações artísticas, ao mesmo tempo em que se
confundia adoração somente com música. A igreja estava
desmobilizada para a adoração pessoal e comunitária, vivia-se
de apresentações musicais onde as pessoas “assistiam” os
chamados “serviços de culto”. A tentação de copiar modelos
era grande, a busca por novidades era intensa e não tínhamos
muitos mentores que pudessem ajudar a igreja brasileira a
crescer nesta compreensão da adoração.

Por isso que trabalhos como o do Pr. João Souza Filho,
Gottfriedson, Asaph Borba (na época na Seara Latina Evangelística),
Jairinho e Paulo César (na época na Palavra da Vida), Vencedores
por Cristo, tornaram-se referenciais para muitos. E graças a Deus,
bons referenciais. Fomos abençoados por eles.

A busca por modelos e novidades que vêm de fora continua
como característica da igreja brasileira nestes dias. Uma geração
mais enfraquecida em sua compreensão bíblica, pois quase
desapareceram os mestres e pastores que pregam a Bíblia
expositivamente, preocupados e cuidadosos em ensinar o que
ela diz, considerando as linguas originais, contexto, regras
básicas de interpretação bíblica, etc. Conseqüentemente, o
povo está menos habilitado a discernir e avaliar o que estamos
ouvindo e vendo, fazendo o filtro fundamental de “reter o que
é bom”.

Infelizmente, em nossa geração consumista, instantânea
e internética, que cultua a “imagem”, que “clama” novidades
o tempo todo (Ron Kenoly e Graham Kendrick já são vistos como
ultrapassados, imaginem só!), não buscamos os caminhos de
simplicidade na adoração conforme ensinado por Jesus. Ele que
nunca se iludiu ou se iludirá com manifestações e aparências
externas na forma de religiosidade (Isaías 1) ou de eventos
megalomaníacos para a mídia.

O lugar esquecido da adoração, continua sendo o coração
do homem, quebrantado, humilde e que reconhece a necessidade
existencial e espiritual de conhecer, se entregar e andar com Cristo
Jesus para de fato poder adorar a Deus (João 4:20-28). Enquanto
isso, trabalhos musicais aportam numa velocidade incrível
em nosso país, disseminando e despejando suas idéias e convicções
sobre adoração, algumas bem pontuais, circunstanciais, e baseados
na experiência ou revelações recebidas, de uma ou duas pessoas.

Tenho participado de um número enorme de encontros,
retiros e congressos, onde, em nome de “contribuir” para a visão
da igreja brasileira, colocam-se pessoas de todas as tendências,
estilos e pensamentos diferentes, para que, como num grande
supermercado, escolhamos a linha ou visão a seguir. A idéia é:
“consuma o que desejar e for pertinente para a sua realidade”.
Quase no slogan do comercial conhecido em nosso país
“experimenta, experimenta, experimenta”.....

Ao contrário de maturidade, abertura de mente e humildade,
isto reflete nossa insegurança e imaturidade em não balizar caminhos
saudáveis para a adoração através do que a Bíblia realmente ensina,
isto é, numa exegese mínima aceitável.

Demonstra também uma grande fragilidade dos chamados
líderes de adoração (termo que precisa também ser definido e
explicado), que não ajudam as pessoas a discernir o que é bíblico
e pertinente para a adoração. Falta-nos coragem de dizer o que
cremos ou pensamos de fato e alertar sobre enganos que temos visto.

Em nome de uma “unidade cosmética”, refletida em muitos
palcos, ficamos em nossos cantos, vendo proliferar idéias e
manifestações perigosas; algumas altamente manipulativas e
humanizadas, e não colocamos a cara para bater falando, exortando
e alertando dos perigos que alienam as pessoas de uma adoração
que deve estar presente na vida, no cotidiano, no dia a dia, no
silêncio, nos relacionamentos, onde ninguém vê ou está olhando,
sem rádio e TV .

Percebemos uma igreja que é altamente desmobilizada,
por exemplo, na prática da ação social e ministério do socorro,
adoração prática recomendada por Tiago (Tg 1.27). Onde estão
as “reuniões poderosas de adoração” no serviço em favelas,
hospitais, cuidando dos meninos e homens de rua, na
evangelização e obra de missões, que transformam pessoas e
realidades sociais? Onde está a adoração que abraça causas
humanas e de justiça? Isto não passa nem de perto na
compreensão de vários ministérios e líderes de adoração que
caminham em nosso país.

Ouve-se sobre adoração profética, sem se definir o que
significa adoração e o que se quer dizer com profético. Como
se ouve tanta coisa sobre isto, e mal explicado, quase como
um jargão, a confusão se instala. Usam-se de forma inadequada
o termo profético e a palavra profecia.

O retorno ao louvor hebraico como pré-requisito na
adoração,“parece” o caminho mais seguro ou divino, mas
é um engano; busca-se então, um modelo de louvor
chamado extravagante (precisamos buscar as bases
bíblicas
sobre o que é isto), Outro caminho trilhado
tem sido a chamada “adoração no e do “mover” (quem
conseguiu
mapear a ação do Espírito que sopra onde
quer, ninguém sabe de onde ele vem e nem para onde
vai?)
. Outras ênfases sobre “posturas” do adorador tem sido
veiculadas, quase como mudança de hábitos ou comportamento,
e não de transformação interna e pessoal, etc.

O Pai continua a procura dos que o adorem em espírito
e em verdade. Como igreja, precisamos sempre do ensino e
compreensão bíblica sobre adoração; o caminho está aberto
para os mestres, pastores, e os que ministram louvor em nosso
país que tem seus ministérios reconhecidos. As pessoas estão
olhando para estes referenciais, e, portanto, temos que ser mais
prudentes.

Esclarecer e não confundir, ajudar as pessoas comuns a
encontrar e adorar a Jesus na singeleza e simplicidade da
vida, na meditação, na oração, na comunhão, na missão, na
contemplação, e não em ritos mágicos, em oráculos e modelos
decifrados por alguns especialistas e privilegiados dos “mistérios”
da adoração.

Há uma grande responsabilidade sobre os que ensinam
em ajudar a igreja brasileira a entender, expressar e viver a
adoração em todas as suas dimensões. A capacitação sem
dúvida é do Espírito Santo.Temos boas influências que vêm
de fora de nosso país, cabe-nos orar, ouvir, discernir com
sabedoria e mútuo conselho, e reter o que é bom, segundo
a revelação da Palavra de Deus.


Nelson Bomilcar escreveu para Provoice e Genizah divulga.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

DARLENE E FILIPE: COMO PODEMOS AJUDAR?!



FILIPE E DARLENE MANDANDO NOTICIAS DA ARGENTINA!!!
PARA VER MELHOR CLIQUE NA IMAGEM E DÊ ZOOM ; ]



POR FAVOR!! LEIAM COM CARINHO!!! OREM E, SE POSSIVEL, REPASSEM!!
TEMOS A CERTEZA QUE ALGUÉM LERÁ ESSE INFORMATIVO E SERÁ TOCADO
POR DEUS PARA AJUDÁ-LOS EM SEU TRABALHO MISSIONÁRIO!



QUE DEUS ABENÇOE ESSE CASAL QUE DEDICA SUAS VIDAS, DE FORMA
CORAJOSA, À MISSÕES!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

IGREJA PERSEGUIDA E A COVARDIA DO CRISTÃO!!





Vendo essas imagens, principalmente a de protestos em varios
cantos do mundo pedindo o fim da violência contra cristãos em
lugares que seu trabalho missionário não é permitido, ME PERGUNTO:
ONDE ESTÃO OS CRISTÃOS BRASILEIROS?!!


Me corrijam se eu estiver errada, mas não vejo protesto nenhum
aqui!


Se um governador rouba dinheiro, se uma menina é morta, não
que não sejam casos graves, mas o protesto é feito em massa!

E onde estão os cristãos e os direitos humanos no Brasil que
não se mobilizam para defender aqueles que arriscam suas vidas
para salva outras vidas??

Orar faz muita diferença! mas temos que AGIR TAMBÉM!!!
temos que proteger os nossos!

No Brasil temos liberdade religiosa(POR ENQUANTO!!) e que
se VIREM os nossos missionários!

É ESSE O CRISÃO QUE VC QUER SER?
COVARDE!... SIM POR QUE JA NÃO SAI DO SEU CONFORTO
E MUITAS VEZES É APENAS UM CRISTÃO DE BANCO DE
IGREJA, E AINDA POR CIMA NÃO OLHA PELOS SEUS IRMÃOS
QUE ESTÃO ARRISCANDO SUAS VIDAS PELA SALVAÇÃO DE
OUTRAS PESSOAS QUE NEM CONHECEM!


Temos que agir!!!
O fim dos tempos estão chegando!

E pergunto:

O QUE VC FEZ?

pense nisso!



kênia

quinta-feira, 22 de abril de 2010

De quem é a culpa?

[culpa+do+capeta.jpg]




L. Rogério

Desde que Adão passou a bola pra Eva, que por sua vez repassou
para a serpente, o homem tem o péssimo hábito de passar a culpa
adiante.



Meu sobrinho Vinícius ainda mal fala as palavras corretamente, mas
quando o caldo entorna, já sabe apontar pro irmão e dizer: "Foi o Biel!".

O grupo de louvor está passando por momentos difíceis? O louvor não
está fluindo? Estão brigando entre si? Culpa do diabo! Perdeu a chave...
Não encontra os óculos? Foi o capiroto! Conta negativa? É o encosto!
A balança entortou quando você subiu!? Adivinha... Encosto! E dos
pesados!

Já cheguei a conclusão que em muitas igrejas o diabo não precisa se
preocupar em colocar discórdia entre os ditos irmãos. Aliás, quando
alguém diz que o inimigo está atuando para separar tal grupo, tenho
certeza que o infeliz diz: "Eu??? Não me coloca no rolo! Não tive nada
a ver com isso!".

A verdade é que a maioria dos problemas das igrejas seriam resolvidos
com um pouco de educação e bom senso. É verdade também que não
podemos subestimar a atuação do diabo e suas hostes, embora alguns
super-crentes o chamem pra batalha e digam que não têm medo de nada,
ainda sou mais propenso a Judas 9:

"Contudo, nem mesmo o arcanjo Miguel, quando estava disputando
com o Diabo acerca do corpo de Moisés, ousou fazer acusação injuriosa
contra ele, mas disse: 'O Senhor o repreenda'"

Quando os 72 discípulos enviados por Jesus voltaram de sua missão,
voltaram rejubilantes porque haviam expulsado os demônios. Porém,
Jesus lhes disse: "...alegrem-se, não porque os espíritos se submetem
a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus" (Lc. 10.20).

É tempo de deixar de lado as tais "batalhas espirituais" e refletir sobre
as responsabilidades de nossas mazelas. Tem muita gente buscando
armas espirituais para combater o inferno num verdadeiro Star Wars
Evangélico
, mas que ainda não aprendeu a respeitar o descanso do
vizinho, apagar a luz ao sair de um ambiente ou a realmente pagar uma
TV a cabo ao invés de puxar uma "extensão" do poste.

Quando Jesus nos convida a seguir-Lhe, não deixa dúvidas quanto aos
principais requisitos do chamado: "Se alguém quiser acompanhar-me,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!" (Mc. 8.34). Perceba
que no imperativo dos três verbos não há menção do inimigo de nossas
almas ou de qualquer terceiro na história. Concluo que meu maior
inimigo
sou eu mesmo!

Negar a si mesmo é o maior desafio de nossa era. Tudo é feito para
satisfazer nosso eu. E se alguém já pensa em repassar a responsabilidade
pro Diabo, lembre-se que o maior propagador da satisfação pessoal aqui
na terra é o tal evangelho da prosperidade. Se bem que esse talvez tenha
mesmo uma mãozinha do cão (rs).

Que possamos hoje mesmo, em nome de Jesus, assumir nossas
responsabilidades para com o Reino de Deus e para com a vida,
afinal, quem tem posto a mão no arado e olha para trás não é apto
para a obra do Senhor.



Dany & Roger Blog Via Genizah

Qual foi a última vez que vc fez sexo?

[rosto+de+anjo.jpg]
Jota Mossadihj


Fizeram duas perguntas no formspring de uma garota
que tem uma filhinha bem pequenina com o rosto mais angelical
do mundo. Perguntas essas que mexem não só com a vida dela,
mas de muitas outras pessoas.

Qual a última vez que vc fez sexo? Faz tempo
Já fez sexo no 1 encontro? Never

Ninguém pode imaginar como a mente do ser humano é sagaz.
Ninguém tem a noção exata do quanto podemos influenciar,
principalmente para o mal, em apenas 10 segundos de conversa.
Não temos noção do incrível poder da mente. E não falo aqui do
lado místico, mas de forma prática. E graça a Deus, em algumas
ocasiões, não usamos nem 10% desse poder. Quase sempre
não vemos, ou simplesmente fechamos os olhos, para o fato de
algumas pessoas precisarem de um abraço de Deus, de um toque
especial, de serem confortadas na angustia de um choro, ao
invés de sexo ou perguntas co-relacionadas. Ignoramos
o fato de que cada pessoa tem uma historia de batalha, choro,
frustração, de gerar vida ou de ver vidas irem embora por escolhas
que muitas vezes fazemos sem pensar. E se “pensamos”, o fazemos
de forma errada. Sem coração e sem razão. Mas como animais
dominados pelo impulso do desejo e auto-satisfação.

Quando leio perguntas como essas, eu simplesmente posso olhar
pra mim mesmo e, honestamente admitir também as faria se não
tivesse nenhum contato com Deus. Esse Deus que me purifica,
que faz com que eu não saia igual um cachorro no cio, sem
consciência do que é errado ou certo, só desejando loucamente
tocar o terror com as carrochas. Eu olho e agradeço a esse Deus
que me deu a consciência de que nem tudo que eu quero é correto
e nem tudo que eu desejo é certo. Esse Deus que me abençoou
com uma mente de entendimento para compreender que cada
um tem sua historia e como eu posso ajudar cada uma dessas
pessoas.

Alguém já imaginou, em algum momento, que certas frases
ou palavras podem modificar todo um destino? Já imaginou
que perguntas como essas podem fazer romper os limites
do desejo para a vontade frenética e desenfreada de querer
provar o mal e a escuridão a qualquer custo?
Alguém já imaginou que a pessoa que fez essa pergunta
deve
estar passando por um momento de escuridão e
precisa muito
do coração preenchido por Deus, para
que ele descubra que
não é com sacanagem momentânea
que ele vai ter esse vazio preenchido?


TODOS necessitamos ser completos por Aquele que nos liberta
da escravidão dos prazeres momentâneos para podermos
conhecer os prazeres eternos.

Pessoas são feitas para serem AMADAS e COISAS para
serem USADAS,
nunca ao contrário!


AS 12 RAZÕES PARA ELIMINAR O ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA

[bodes.jpg]



Alan Capriles

Sei que o entretenimento está tão enraizado na cultura evangélica,
que parecerá um absurdo a tese que defendo. Mas, além de não estar
sozinho na luta contra o "culto show", estou ainda muito bem
acompanhado, por pastores renomados, como Charles Haddon
Spurgeon,
que no século XIX já havia escrito sobre este perigo,
alertando que o fermento diabólico do entretenimento acabaria
levedando toda a massa em curto espaço de tempo. E é neste
estado de lastimável fermentação que se encontra a massa evangélica
atual.

Hoje em dia é quase impossível que uma igreja não tenha
conjuntos
musicais, ou corais, ou grupos de coreografia,
ou cantores
para se apresentar durante o culto e nos eventos por
ela realizados. Na maioria das igrejas o período de culto é tomado
deste tipo de apresentações, com a desculpa de que "é pra Jesus".
Mas, quando analisamos racionalmente, e a luz das Escrituras, a
verdade é que tais apresentações não passam de entretenimento,
com verniz de santidade e capa de religiosidade.

Que ninguém fique ofendido.

Eu mesmo gostaria que alguém houvesse me alertado disso na
época em que eu, cegamente, gastava horas com ensaios de
conjuntos e de peças teatrais. E eu me convencia de que isto era
a obra de Deus.

Mas, no fundo de meu coração, eu sabia que havia algo de errado,
que não era nisto que Jesus esperava que seus discípulos se
focassem, ou se esforçassem. Como ninguém me despertou,
busquei a Deus em oração e o próprio Espírito Santo, por
meio das Escrituras, convenceu-me do meu erro.

Desde então, tenho meditado tão seriamente a respeito disto, que
encontrei mais de dez razões para eliminar por completo o
entretenimento dos cultos na igreja que pastoreio. E já o fizemos!
Substituimos o tempo que antes gastávamos com ensaios entre
quatro paredes, pelo evangelismo bíblico na comunidade e pela
oração nos lares. E, quanto às apresentações nos cultos...
sinceramente, não estão fazendo a menor falta.

Mas, vejamos porque o entretenimento deve ser eliminado dos cultos
que realizamos ao Senhor:


1 - O Senhor nunca ordenou entreter as pessoas

Esta já seria uma razão suficiente, que dispensaria os demais
argumentos. O problema é que raramente se encontra hoje
uma igreja que queira ser bíblica, composta por membros
que só desejem cumprir a vontade de Deus, expressa em
sua Palavra. Assim sendo, talvez seja necessário ainda os
argumentos a seguir.


2 - Entretenimento não atrai ovelhas

Chamemos de ovelhas aqueles que realmente amam a Jesus,
que reconhecem a voz do Senhor e o seguem (Jo 10:27). No
entanto, a divulgação de apresentações na igreja dificilmente
atrairá pessoas interessadas em Deus. Certamente será um
atrativo para as que gostam de uma distração gratuita.
Mas, podemos chamar a estas pessoas de ovelhas, ou não há
uma grande chance de serem bodes? (Mt 25:32-33)


3 - Entretenimento afasta as ovelhas

As verdadeiras ovelhas não se satisfazem com apresentações
durante o culto. Elas querem oração e palavra, edificação e
unção. Uma ovelha de Cristo não procura emoções, mas
a Verdade, para que se mantenha firme no caminho da vida
eterna (Jo 6:67). Quanto mais o pastor encher o culto
com apresentações, mais rápido as ovelhas sairão em busca
de uma verdadeira igreja, que priorize a oração e a palavra
de Deus. Aos poucos, a "igreja-teatro" deixará de ter ovelhas
para estar ainda mais cheia, porém de bodes, que gostam de
uma boa distração. E, infelizmente, o que muitos pastores
buscam hoje é quantidade, o crescimento a qualquer custo.
E, com este fermento, a massa realmente cresce...


4 - Entretenimento reduz o tempo de oração e palavra

O tempo de culto já é muito limitado, chegando a no máximo
duas horas. Quando se dá oportunidade para apresentações,
o tempo que deveria ser usado para se fazer orações e se
pregar a palavra de Deus torna-se curtíssimo. Em algumas
igrejas não chega nem a trinta minutos! Como desenvover
uma mensagem expositiva em tão curto espaço de tempo?

5 - Entretenimento confunde os visitantes

Os visitantes concluem que a igreja existe em função disto:
conjuntos, corais, coreografias, peças teatrais, ou
qualquer outro tipo de apresentação que torne o
culto um show.
E eles passam a frequentar os cultos
com esta expectativa, esperando pelo próximo espetáculo.

6 - Entretenimento ilude os membros

O membro pensam que está servindo a Deus com suas
apresentações. Desta forma, sua consciência fica cauterizada
para atender aos chamados para a escola bíblica, para o
evangelismo e para socorrer os carentes. Afinal de contas, ele
pensa que seu chamado é para as artes, e não para serviços
que não lhe colocam debaixo dos holofotes (que, aliás, são
muito comuns nas igrejas hoje em dia).

7 - Entretenimento é um desgaste desnecessário

Quanto esforço é despendido para que tudo saia perfeito!
Uma energia que é gasta naquilo que o Senhor nunca
mandou fazer! Será que ainda sobram forças para se fazer
o que realmente o Senhor manda? (Lc 6:46)

8 - Entretenimento coloca os carnais em destaque

Pessoas que raramente aparecem nos cultos de oração
e
estudo bíblico, e que nunca comparecem ao evangelismo,
geralmente são as mesmas que gostam de aparecer cantando,
d
ançando ou representando nos cultos mais cheios.
A questão é: Por que dar destaque justamente para estes membros
carnais?

9 - Entretenimento promove disputas

Disputas entre membros, entre conjuntos e até entre igrejas.
Quem canta melhor? Quem dança melhor? Que conjunto tem
o uniforme mais bonito? Quem recebeu mais oportunidade?
Quanta medíocre carnalidade... (1 Co 3:3; Tg 4:1)


10 - Entretenimento alimenta o ego

O entretenimento não gera fé, mas fortalece o ego dos que
amam os aplausos e elogios. Apesar de sua roupagem "gospel",
o fermento dos fariseus continua tão venenoso quanto nos dias de
Jesus (Mt 23:5-6; Lc 12:1)

11 - Entretenimento é um desperdício de tempo

Se o mesmo tempo que as igrejas gastam com ensaios e
apresentações fosse utilizado com oração e evangelismo,
este mundo já teria sido alcançado para o Senhor! (Ef 5:15-17)

12 - Entretenimento não é fazer a obra de Deus

A desculpa para o entretenimento é que este seria uma forma de
atrair as pessoas. Mas a questão novamente é: que tipo de
pessoas? Se entretenimento fosse uma boa alternativa, não teria
a igreja apostólica usado de entretenimento para atrair as multidões?
No entanto, ela simplesmente pregava o evangelho, porque sabia
que nele há poder. O evangelho "é o poder de Deus para a salvação
de todo aquele que crê" (Rm 1:16). Mas o entretenimento... O
entretenimento é a artimanha do homem para a perdição de todo
aquele que duvida.

Quero concluir com uma palavra aos pastores. De pastor, para
pastor. Amado colega de ministério, não duvide do poder do
evangelho para atrair e converter as pessoas. Não queira
encher sua igreja com atividades vazias e atraentes ao mundo,
mas que não tem o poder do Espírito Santo para converter
vidas. Tenha coragem e limpe sua congregação desta imundície
egocêntrica. Talvez com isto você perderá alguns membros, mas
não perderá ovelhas, somente bodes. Tenha fé em Deus e confie
no modelo bíblico para encher a igreja, que é a oração, o bom
testemunho e a pregação ousada do genuíno evangelho de
Cristo. Lembre-se que "enquanto os homens procuram
melhores métodos, Deus procura melhores homens."




a base do império da fé de Valdemiro: Revista Época

O quadro apresentado por Época acerca do ministério de Valdemiro
Santiago
mais parece uma daquelas reportagens investigativas sobre
organizações criminosas aboletadas no poder com sustentáculos na política,
tráfico de armas, mídia e violência.

O lead da matéria, o vocabulário, o peach, as ilustrações e quadros, tudo,
enfim, favorece o entendimento geral de que se trata de uma matéria de
caráter policial. Se alguém que não domina a língua portuguesa folheasse
a revista e fosse inquirido acerca do teor da matéria, afirmaria, com certeza ,
se tratar de uma reportagem desbaratando alguma grande organização
mafiosa.

Lamentavelmente, esta interpretação da mídia secular não é imerecida
ou infundada. Não há como negar a parcialidade deste veículo (e muitos
outros, se não a totalidade da grande mídia), visto que pertence às
organizações Globo, "useira e vezeira" oponente dos neopentecostais.
Contudo, não podemos tapar o sol com a peneira. É mais do que evidente
que as práticas destes grupos justificam o julgamento. Contra fatos não
há argumentos.

Uma coisa é clara: Ao contrário do que diz o slogan da Mundial, "Deus
NÃO está ali. " A santidade não combina com este quadro.

Veja a matéria de Época:

Milagres e milhões

Com promessas de cura
e até de ressurreição, o
apóstolo Valdemiro Santiago transformou sua Igreja
Mundial num novo império evangélico


Mariana Sanches e Ricardo Mendonça. Com Juliana Arini, de Cuiabá (MT)

[FOTO: Um policial exibe fuzis apreendidos com pastores da Igreja Mundial em Mato Grosso do
Sul. O próprio Valdemiro já foi preso com
armas ilegais]


Ainda que a cúpula da Mundial mantenha segredo sobre a movimentação
financeira da igreja, todos concordam que o gasto mais relevante é com
mídia. Um membro da cúpula afirmou que o desembolso total nessa rubrica
está em torno de R$ 13 milhões por mês. “No Canal 21, o apóstolo deve estar
pagando uns R$ 7 milhões, daí para mais. Na Rede TV! foi renovado por
R$ 1,9 milhão. E na CNT uns R$ 800 mil”, diz o assessor Jorge Lisboa sobre
os três principais contratos. Para filmar eventos externos, a Mundial contratou
a produtora de TV Casablanca, a maior do setor no Brasil.

A nova ambição de Valdemiro é política. Seguindo a tendência de
outras igrejas, ele quer criar sua própria bancada em Brasília e eleger
um representante seu em cada Assembleia Legislativa do país. “A estratégia
do apóstolo é lançar só um federal e um estadual por Estado. É para não
ter competição interna”, diz Irio Rosa, escalado para ser candidato a
deputado estadual no Paraná pelo nanico PSC (Partido Social Cristão).
A legenda, cujos maiores expoentes são o senador Mão Santa (PI) e o
ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz, deverá lançar a maioria
dos candidatos da Mundial. Rosa, exibido constantemente na TV da Mundial,
admite que mal conhece o Paraná.“Eu queria sair candidato por Brasília,
mas o apóstolo não deixou. Então, faz um ano que estou morando em Curitiba”,
diz.

Um dos colaboradores mais importantes de Valdemiro fará dobradinha
com Rosa no Paraná. É o executivo Ricardo Arruda Nunes, ex-presidente
do desativado Banco de Crédito Metropolitano, conhecido como o banco da
Igreja Universal. Nunes diz ser hoje responsável pela “estratégia financeira”
da Mundial. Ele já foi investigado pela Polícia Federal e pela Procuradoria
da República por suas supostas relações com empresas-fantasmas que teriam
sido criadas pela Universal para lavar dinheiro. Agora, prestador de serviços
para a Mundial, frequenta os cultos de Valdemiro todo domingo.


PODER Valdemiro com o prefeito Luiz Marinho (à esq.) e o senador Mercadante,
que representaram Lula em São Bernardo.


Em janeiro, Valdemiro Santiago quase recebeu o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva em seu altar.
A ocasião era um culto no Paço Municipal de
São Bernardo do Campo, com público estimado em 50 mil pessoas. Lula chegou
a confirmar presença, mas não apareceu, porque teve uma crise de hipertensão.
Para representá-lo, compareceram dois petistas: o prefeito Luiz Marinho e
o senador Aloizio Mercadante. “Eu não conhecia Valdemiro”, disse Mercadante.
“É mesmo impressionante. Ele prega de forma muito direta, autêntica e popular. Lembra as manifestações que a gente fazia aqui neste mesmo lugar com os trabalhadores, um movimento forte, espontâneo e que incomoda as elites.” Mercadante prometeu articular um encontro de Valdemiro com Lula. Até a
semana passada, nenhuma reunião tinha sido agendada.

Valdemiro procura cultivar contatos com políticos de diversas tendências.Mantém boas relações com o tucano Marconi Perillo,
senador por Goiás, e com Ivo Cassol (PP), governador de Rondônia.
“Imagine uma pessoa íntegra, boa, verdadeira. É ele, Valdemiro. Ele faz
coisas que só Deus pode fazer”, diz Cassol. Ele costuma recebê-lo
em sua fazenda, em Rondônia, para pescar. Entre os políticos de destaque,
o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), é o único com quem
Valdemiro tem relacionamento dúbio. Em 2008, Valdemiro pediu
votos para Kassab. No ano passado, quando a sede da Mundial no Brás,
centro de São Paulo, foi lacrada por falta de segurança e excesso de barulho,
Kassab passou a ser tratado como inimigo.

A sede do Brás é um galpão enorme e antigo, que funcionava como
fábrica da família Matarazzo. Ocupa uma área de 43.000 metros
quadrados e foi comprado pela igreja por R$ 60 milhões em 60 parcelas.
O embargo ocorreu porque o imóvel tinha fiação exposta, piso e teto
comprometidos e não contava com saídas de emergência, além de
produzir muito barulho. Enquanto providenciava reformas, Valdemiro
dizia que o fechamento era uma “perseguição dos poderosos à obra de
Deus”. Várias vezes ameaçou retaliar Kassab nas urnas. A sede, que
ficou 53 dias lacrada, é a principal fonte de renda da Mundial. “O
fechamento da nossa igreja provocou um prejuízo de milhões e milhões
de reais”, disse Valdemiro num culto em fevereiro, enquanto pedia mais
ofertas aos seguidores.

De todos os assuntos relacionados à vida de Valdemiro, um dos mais
polêmicos e misteriosos é sua saída da Universal. Valdemiro é o
único dissidente de Edir Macedo que prosperou criando sua própria
igreja. Depois de ocupar posições de destaque em São Paulo, Paraíba,
Pernambuco e em Moçambique, Valdemiro rompeu com a Universal
em 1997. Sua importância pode ser medida pelas participações societárias
que acumulou. No último ano de Universal, tinha em seu nome duas
TVs e três rádios FM da igreja. Há várias versões para a ruptura. Alguns
dizem que Valdemiro foi expulso por desviar dinheiro da Universal.
Outros dizem que ele discordou de Edir Macedo na nomeação de
um bispo.
Há quem diga que ele caiu em desgraça porque brigou com
autoridades de Moçambique e atrapalhou a expansão da igreja
por lá.
Sua saída não foi amigável. “Sabe o que o Macedo fez com ele?
Deu R$ 50 mil e um Gol velho. Jogou na mesa. Foi assim que o Macedo fez,
ó: ‘Se você ficar, vou te dar uma liderança forte, um Audi, tudo. Se sair,
leva R$ 50 mil e um Gol velho’”, afirma Didini, que deixou a Universal
na mesma época. “Ganhei R$ 100 mil quando saí. O cara (Valdemiro) foi
um líder, trabalhou 18 anos lá, deu a vida pela igreja e só levou R$ 50 mil.”

Com Kassab em 2005,
citado nos templos como inimigo da Mundial


Parte importante do sucesso da Mundial é resultado da crise da
Igreja Universal. Lideranças evangélicas dizem que a Universal
começou a enfrentar problemas quando Edir Macedo passou a
dedicar a maior parte de sua atenção à TV Record. “Ele deixou de
ser igrejeiro, virou empresário e foi morar nos Estados Unidos, longe
dos fiéis”, afirma o ex-bispo Marcelo Pires, que atuou na Universal
e hoje move processos judiciais contra a igreja. “O seguidor da Universal
nem vê mais o Edir pregando. Como não sente o carinho de seu
líder, procura outras igrejas.” Há também o desgaste provocado pelas
denúncias recentes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito
contra líderes da Universal.

Desde a criação da Mundial, Edir Macedo nunca manifestou nenhum
tipo de temor sobre a concorrente. Dias atrás, ele publicou um post em seu
blog em que cita pela primeira vez a Mundial. Edir Macedo reproduziu
a carta de uma fiel que teria passado pela igreja de Valdemiro. Ela diz
que na Mundial viu sua vida espiritual “caindo a cada dia”. Os
parceiros de Valdemiro comemoraram. Para eles, Edir Macedo passou
um atestado de preocupação.


Alto escalão

Os principais nomes da cúpula da Igreja Mundial





Comentou Danilo Fernandes, no Genizah

Adultério emocional

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O adultério tem invadido a nossa sociedade com uma força jamais
anteriormente conhecida. O assunto é inevitável. Televisão, cinema e
canções tem explorado com maestria as tramas desenvoltas num
relacionamento triangular. Há não muito tempo atrás, Calvin Klein
lançou a sua famosa fragrância “Eternity” (eternidade), apostando
com este nome na duração do seu produto. Atualmente, ele também
está vendendo como nunca a sua nova fragrância “Escape” (fuga),
insinuando com este nome a fragilidade das relações traduzidas nas
famosas escapadas fora do casamento.

Os escândalos de ordem social não são mais apenas prerrogativas de
jornais. Em anos recentes, até mesmo as publicações denominadas
“responsáveis”, tem penetrado nos enlameados escândalos de famílias
famosas. A imprensa mundial não vinha dando tréguas aos membros
da família imperial inglesa, fazendo com que Charles e Diana,
Andrew e Fergie
se tornassem foco da atenção mundial. O record
de audiência na TV inglesa foi alcançada pela chamada “Confissão
de Diana”
, quando praticamente a Inglatera parou para ver e ouvir
a princesa falar sobre o seu problemático relacionamento com
Charles
, a presença de Camila e o seu próprio envolvimento sexual
com uma outra pessoa.


Uma recente pesquisa sobre adultério publicada em uma revista
americana de psicologia, demonstrou que 92% dos entrevistados
acreditavam que a monogamia é algo de “grande importância”.
Porém, 45% dessas mesmas pessoas admitiram o seu envolvimento
em uma relação ilícita, com a quebra dos seus próprios votos
matrimoniais.

Não faz muito tempo, recebi a noticia de que um pastor amigo,
um homem de notáveis talentos, teve subitamente o seu ministério
e a sua vida arrasados por um envolvimento em adultério. Seu
ministério está literalmente destruído, seu nome enlameado, sua
própria saúde abalada e a família em frangalhos. Histórias como
essa tem se repetido centenas de vezes dentro da comunidade
cristã e, confesso, o meu coração se quebra todas as vezes em que
ouço algo assim.

Estou absolutamente convencido de que, se por um lado essas
noticias nos apanham de surpresa, por outro, sei que houve todo
um processo sendo desenvolvido, possivelmente ao longo de
muitos anos. Também estou convencido de que, para cada líder
cristão famoso que cai ao longo do caminho sob o escrutínio da
mídia, existe uma quantidade enorme de outros totalmente
desconhecidos que estão se afastando voluntariamente, ou estão
sendo banidos dos ministérios em função da impropriedade na
área sexual.


Meus anos de ginásio me ensinaram alguma coisa sobre reação
química. Aprendi: quando certas substâncias entram em contato
com outras, fatalmente haverá uma reação. Tenho aprendido
desde então, que as pessoas não respeitam as leis químicas.
Elas misturam voláteis ingredientes sem dar o devido tempo
para avaliar as conseqüências. Muitos casais não compreendem
que uma reação química pode ocorrer quando um dos cônjuges
se relaciona com alguém que não seja o seu próprio. Por favor, não
me interprete mal. Não estou me referindo necessariamente a uma
atração sexual. Estou me referindo a uma reação de dois
corações
, uma química que envolve duas almas. É o que chamo
de adultério emocional. Uma intimidade com o sexo oposto
além
da fronteira do casamento.


Adultério emocional é uma infidelidade do
coração. Quando duas pessoas começam a
falar das suas lutas íntimas, das inquietações
dos seus corações, suas dúvidas e incertezas,
é bem possível que elas estejam compartilhando
as suas próprias.



Há algum tempo atrás, um pastor me confessou: - “Já não amo
minha esposa, estou apaixonado por uma moça da minha igreja.”
Olhei nos olhos daquele companheiro da mesma maneira como
tenho olhado detidamente nos olhos de muitos outros com quem
tenho conversado abertamente sobre essa matéria. Eu tenho
descoberto que, na maioria dos casos, um
relacionamento adúltero teve início em um
encontro casual dentro da própria igreja.



Uma reação química toma lugar. Ele fala da sua frustração em casa,
ela compartilha uma reação similar e em pouco tempo as emoções
passam a ricochetear com uma rapidez intensa, e corações passam
a experimentar uma ligação emocional irresistível.

Via de regra, o adultério não se dá por acaso. Antes, há uma
história, norteada por passos claros e definidos. Você pode estar
convergindo em direção a um adultério quando os seguintes passos
são dados:

* Você tem uma necessidade que o seu cônjuge não está preenchendo.
Necessidade de atenção, aprovação ou afeição. Se um desses requisitos
não são preenchidos, um dos cônjuges então começa a buscar em alguém,
ainda que inconscientemente, a satisfação de uma destas brechas.

* Você começa a se sentir mais confortável em se “abrir” com alguém
que não seja o seu cônjuge. As dificuldades do dia são compartilhadas
com certo prazer em um almoço, um encontro, uma carona no
carro
ou através de correspondência, via e-mail, etc.

* Você começa a falar com alguém sobre problemas e frustrações
que
tem vivido com seu cônjuge.

* Você começa a procurar razões para justificar esta sua relação
de
proximidade com uma outra pessoa, a fim de se sentir mais confortável
com sua consciência. Neste processo de auto justificação, você inclusive
busca razões espirituais que justifiquem suas atitudes, tais como: é da
vontade de Deus falar honesta e abertamente com uma outra pessoa cristã.

* Você começa a sentir um intenso desejo de estar perto desta pessoa.

* Você esconde do seu cônjuge o relacionamento que está tendo
com essa pessoa, ainda que o processo esteja somente em nível
de conversa.



Quando você se encontra conectando-se com uma outra pessoa que não
seu marido ou esposa, certamente já iniciou-se uma jornada que
freqüentemente termina em adultério ou divórcio. A questão porém, é:
como você pode se proteger e guardar-se puro
num contexto desses?


1 - Tome Precauções

Certo pastor viu-se atraído em seus pensamentos por uma jovem
funcionária da sua igreja. Depois de meses de racionalizações, ele
finalmente admitiu a si mesmo que estava constantemente buscando
razões para se encontrar com aquela pessoa. Ele resolveu assumir a
seguinte postura: “Eu só me encontrarei com ela quando for
apenas
e estritamente necessário, e gastarei apenas um
tempo mínimo
. Só nos encontraremos no escritório, e tanto quanto
possível na companhia de outras pessoas.” Com o passar de
alguns meses, seu relacionamento com aquela pessoa voltou ao
estado original, um relacionamento saudável, da mesma maneira
como para com outras colegas de trabalho.

Algumas precauções dentro deste processo devem ser incluídas, até
mesmo posições mais radicais, como por exemplo as de Rick
Warren
, um dos mais bem sucedidos pastores dos Estados Unidos.
Após assistir a tantas quedas morais, Rick se sentou e escreveu os
Dez Mandamentos para a sua equipe de trabalho.

1 - Não visitar pessoas do sexo oposto a sós.
2 - Não aconselhar pessoas do sexo oposto a sós no escritório.
3 – Não aconselhar pessoas do sexo oposto mais de uma vez
sem a presença do cônjuge.
4 - Não tomar refeições a sós com pessoas do mesmo oposto.
5 - Não beijar pessoas do sexo oposto ou demonstrar atos de
afeição que possam ser questionados.
6 - Não discutir detalhes de dificuldades de ordem sexual
com pessoas do sexo oposto, quando em aconselhamento.
7- Não discutir detalhes de problemas de ordem sexual do
seu casamento com pessoas do sexo oposto.
8 - Muito cuidado ao responder cartões, cartas ou bilhetes
a pessoas do sexo oposto.
9 - Faça da sua secretária a sua protetora aliada.
10 - Ore pela integridade moral de outros membros da equipe.

Estas posições certamente podem nos levar a suspeitar de toda e
qualquer relação com o sexo oposto, o que nos criaria perspectivas
doentias. Um simples beijo no rosto, ou qualquer ato de afeição,
não pode estar envolta o tempo todo dentro de precauções. O excesso
de precaução pode nos levar a desenvolver uma mente maldosa,
que vê o pecado a que buscamos evitar nos gestos mais simples.
Em que pese tudo isso, essas precauções devem nos chamar a
atenção para cuidarmos melhor desta área de nossa vida.

Dietrich Bonhoeffer, em seu livro, “Tentações” declara:
Quando a cobiça assume o controle, Deus se torna irreal para
nós. Bonhoeffer está absolutamente correto. Quando cobiça
e paixão sexual ilícitas passam a nos consumir, ao mesmo
tempo, Deus passa a ser uma presença opaca, distante e
irreal. Surgem as racionalizações, nos tornamos insensíveis
a uma tragédia que pode estar prestes a tomar lugar.

Estou convencido de que o primeiro passo a ser tomado, com
o objetivo de derrotar a tentação sexual, é simplesmente
fugir dela. Creio que exatamente isso que Paulo estava
comunicando a Timóteo quando lhe disse imperativamente:
“Foge das paixões da mocidade” (II Timóteo 2:22)
A mesma recomendação foi dada à igreja em Corinto: “Fugi
da impureza!” Em outras palavras: não se coloque numa
posição na qual tenha de testar sua própria resistência.
Excelentes ilustrações destes momentos de tentação seriam:

Capítulo I
“Andei por uma rua. Havia um buraco profundo na calçada.
Caí dentro do buraco. Estou perdido. Não tenho nenhuma ajuda.
Porém, a culpa não é minha. Vai levar muito tempo para eu sair
daqui.”

Capítulo II
“Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada.
Fingi que não vi. Caí novamente. Não posso crer que estou no
mesmo lugar, mas a culpa não é minha. Vai levar muito tempo
para eu sair daqui.”

Capítulo III
“Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada.
Vejo que o buraco está ali. E, ainda assim eu caio dentro dele.
Isso se tornou um hábito. Meus olhos estão abertos. Sei onde
estou. A culpa é minha. Vou sair daqui imediatamente.”

Capítulo IV
Andei pela mesma rua. Havia um buraco profundo na calçada.
Eu passei de lado.”

Capítulo V
“Fui por uma outra rua.”

Tenho conversado com alguns líderes que caíram em adultério,
e eles, de um modo geral, tem expressado uma certa surpresa em
relação a como tudo aconteceu. Falam como se tivessem sido
levados por uma irresistível força da natureza.

Porém, é bom lembrar, ninguém cai em um precipício se
mantiver
uma distância segura. Mas, ao invés disso, eles
se chegam cada vez mais ao abismo, até o momento onde o
perigo acaba se tornando uma ameaça mortal.

2 - Preste Contas da Sua Vida a Alguém.

Talvez esta seja a área que mais se fala e menos se pratíca. No
meu contato com líderes cristãos, tenho chegado a uma conclusão:
quanto mais proeminentes se tornam, mais necessidade tem de se
prestar contas da sua vida. Porém, infelizmente, é o inverso que
ocorre. À medida que a igreja cresce, ou o ministério se expande,
freqüentemente o líder passa a conhecer as pessoas num nível
ainda mais superficial, com os que estão ao seu redor assumindo
o seguinte raciocínio: “Quem sou eu para questionar se a decisão
que ele está tomando é a melhor ou não?” O fato é que muitos
pastores, em igrejas pequenas, também se sentem isolados e
solitários no que se refere à tentação na área sexual.

Já faz alguns anos que estabeleci um sistema de prestação de
contas da minha vida a um grupo de reduzido de companheiros.
Eles são meus amigos e estamos comprometidos uns com os
outros nos “regozijos e sofrimentos”, (I Cor.12:26). Nos
abrimos, falando sobre o estado espiritual de nossas vidas.
Compartilhamos alegrias, lutas e tentações. Confesso que
nem sempre é agradável receber o telefonema de um deles,
questionando uma determinada área de minha vida pessoal.
Mas é compromisso com Deus e com eles ser aberto,
vulnerável e transparente. Afinal, estes indivíduos, dentro
do Corpo de Cristo, são instrumentos de cura para a minha
própria vida.

Estou absolutamente convencido de que a arma mais eficiente
que o inimigo tem em suas mãos é a de manter os cristãos
distantes uns dos outros. Quando não prestamos contas da
nossa vida a alguém, quando não mais falamos sobre as
questões que realmente afligem a nossa alma, passamos a
viver a síndrome de ilha, e fatalmente nos tornamos
vulneráveis a uma série de mazelas. Tiago estava
absolutamente correto quando afirmou: “Confessai, pois,
os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros,
para serdes curados.” (Tiago 5:16).

Aprendi há muito tempo atrás, que, para ser vitorioso na vida
cristã, não apenas preciso da ação do Espírito Santo, mas também
da ajuda dos meus amigos. Preciso, indispensavelmente, do poder
do Espírito Santo, mas também da confiança e do amor de alguns
irmãos que possam me fazer perguntas difíceis como: - “Nélio,
você está investindo tempo em Deus? Como vai a sua vida mental
(pureza)?; Tem abusado do seu poder como líder?; Tem andado
em obediência a Deus; Tem mentido prá mim, em algumas das
perguntas anteriores que lhe fiz?”

Howard Hendricks, há alguns anos atrás, afirmou que, segundo
sua observação ao estudar um grande número de líderes que
fracassaram moralmente, existem três denominadores comuns,
e pelo menos um deles está presente em cada caso estudado:

1) Esses indivíduos não gastavam tempo com Deus
2) Não prestavam contas da sua vida
3) Eles nunca imaginaram que isso poderia acontecer com eles.

Quando me deparei com essa afirmação, confesso, me apavorei.
Inicialmente, meu raciocínio foi:


- “Ei! Tenho uma esposa maravilhosa, tenho um bom casamento,
amo a Deus, isso nunca poderá acontecer comigo.” Porém, me
dei conta de que existem muitos companheiros que amam tanto
a Deus como eu, estão servindo a Deus de uma maneira muito
mais eficiente do que eu e, ainda assim, em algum tempo, em
algum lugar, eles caíram. Ao pensar nisso, acabei me
transformando num covarde. Tenho um temor tremendo de
uma queda moral e não me envergonho de admitir. E, como
fruto desta reflexão, quero lhe dar o terceiro passo prático
de como evitar uma química errada.

3 - Considere o exorbitante preço da queda.

Todas as vezes em que me sinto particularmente vulnerável a
uma tentação de ordem sexual, começo a “ensaiar” na minha
mente quais seriam as conseqüências desta queda. Tenho
pensado em algumas delas:

Ferir o Senhor, que me redimiu, e trazer o Seu nome à lama.
• Ter que um dia olhar na face do Senhor Jesus, o Justo Juiz, e responder
pelas minhas ações.
• Seguir os passos daqueles que caíram e tiveram os seus ministérios
destruídos.
Causar uma dor incalculável à Tereza, minha grande amiga
e leal companheira
.
Ferir os meus amados filhos Léo, Marcus e Michael.
Arrasar a minha imagem e credibilidade diante dos meus filhos
e anular totalmente meus esforços de ensiná-los a obedecer a Deus (Por
que obedecer um homem que nos traiu e à nossa mãe?). Certamente,
assim raciocinariam.
Se a minha cegueira persistir ou minha esposa for incapaz
de me
perdoar, talvez venha perder minha esposa e filhos
para sempre.

Perder o respeito próprio.
• Adquirir um tipo de culpa terrivelmente difícil de ser anulada (Ainda
que Deus me perdoe, eu me perdoaria?).
Memórias que para sempre permeariam minha mente e
que seriam uma constante ameaça na intimidade com minha
esposa
.
• Perda de anos de investimento em treinamentos e experiências
adquiridas ao longo do tempo. Talvez permanentemente.
• Prejudicar consideravelmente o trabalho de outros fiéis homens de
Deus na minha cidade.
Trazer um grande prazer e satisfação a Satanás, o grande inimigo
de Deus e de tudo que é bom e puro.
Dificuldades para sempre com a pessoa que cometi adultério.
• Possíveis conseqüências físicas de doenças venéreas ou mesmo a
AIDS
. No caso de AIDS, a possibilidade de infectar a minha esposa e ser
o causador da sua morte.
Possibilidade de uma gravidez que resultaria para todo o sempre
numa lembrança do meu pecado.

Eu espero que a crua e franqueza demonstrada neste artigo
tenha
sido de algum benefício a você. Não me foi fácil articular
esta matéria e fazer frente a este tópico. Porém, meu compromisso
pessoal é o de ser honestos e íntegro na análise de meus erros e
acertos.




Se você está próximo demais de alguém
de quem não deveria estar, e sabe que
sua resistência está nas últimas, mas,
ainda assim, tenta se convencer de que
tem o controle da situação, então, por
favor, ouça: humilhe-se diante de Deus,
ajoelhe-se, fale com o Senhor, confesse
o que realmente está se passando com o
seu coração.


Deus está pronto para restaurá-lo e, sabemos, é o Senhor
que nos convida ao caminho da restauração. Todos nós
estamos em meio a uma batalha. Deus está lhe convidando
a uma vida bem sucedida. Uma vida bem sucedida não
consiste necessariamente em ser pastor de uma grande
igreja, escrever livros e ser mencionado na galeria dos
famosos líderes da atualidade. A minha definição de vida
bem sucedida é a seguinte: Ser bem sucedido é gozar do
amor e do respeito daqueles que estão mais próximos de
mim.

Vivemos com a constante possibilidade de criarmos uma
reação química capaz de explodir nosso casamento, nossa
família e nosso ministério. De fato, estamos diante de uma
grande batalha. Uma batalha impiedosa e estratégica, que
nem mesmo Alexandre ou Napoleão jamais enfrentaram.
Temos que, de uma vez por todas, compreender que
ninguém pode se preparar para uma batalha que
não é
conhecida, e muito menos sairmos vitoriosos
de uma batalha para a qual jamais nos preparamos.



Nélio DaSilva
Coordenador Nacional - Homens de Valor
Mocidade Para Cristo - Brasil

Foi o túmulo que ficou vazio, não a cruz




Hermes C. Fernandes


Se o túmulo de Cristo ficou vazio, então, Deus aceitou Sua
oferta pelo pecado, e estamos livres.

Mas se a Cruz estiver vazia, nosso velho homem escapou ileso,
e portanto, ainda vivemos sob a égide do pecado.

A Cruz é eterna! E a prova disso é que as Escrituras nos
informam que o Cordeiro foi morto desde antes da fundação
do mundo.

Há uma cruz histórica ocorrida na plenitude dos tempos, e que
nada mais é do que a manifestação de uma cruz meta-histórica,
ocorrida fora do tempo e do espaço.

O que acontece na eternidade não tem começo nem fim.
Nesse sentido, a cruz é coexistente com Deus. Desde que há Deus,
também há Cruz.

Por isso, quando o céu se descortina diante dos olhos de João, o
trono que se vê é ocupado por um cordeiro "como que houvesse sido
morto"
.

Ele ressuscitou! Porém, Seu sacrifício não durou apenas seis horas.

As mãos que criaram o Universo foram mãos crucificadas. Aos olhos
de Deus, tanto o trono, quanto a Cruz, estarão sempre ocupados por
Jesus.

Enquanto esteve na cruz histórica, o trono não ficou vago. E enquanto
ocupa Seu trono de glória, a Cruz não está vazia. Nisso reside nossa
salvação.

Se Jesus houvesse descido dessa Cruz meta-histórica, não haveria razão
para que Paulo declarasse: "Estou crucificado com Cristo". Ele não disse
que havia sido crucificado, no passado. Ele disse que estava, naquele
momento, crucificado com Cristo. Portanto, Cristo continuava na Cruz, e
Paulo com Ele. Se Ele desce da Cruz, nosso velho homem escapa.

O sepulcro, porém, está vazio. O sepultamento de Jesus é um fato histórico,
porém, não meta-histórico. Sua ressurreição também é histórica. Mas Sua
Cruz vem antes de todos os antes, e será sempre viva depois de todos os
depois. Por isso, no dizer de Paulo, o Cristo que pregamos é o
CRUCIFICADO. Engana-se quem imagina que a Cruz foi a vergonha
que só foi sublimada pela glória da Ressurreição. Não! Jamais houve
manifestação maior da glória de Deus do que a revelada no Gólgota.
Foi aquela glória que Ele desejou, ao pedir que o Pai lhe restituísse
a glória que recebera antes que houvesse mundo.

As mãos que mantém as órbitas planetárias ainda exibem as cicatrizes.
Sob a coroa de glória que há em sua cabeça ainda se vê as marcas
deixadas pelos espinhos. O resplendor dos Seus pés é incapaz de
disfarçar as feridas feitas pelos cravos. Embora tenham sido feitas
num determinado tempo, tais feridas adentraram a eternidade e por
isso, tornaram-se co-eternas em Deus. Se fôssemos capazes de
retroceder no tempo, e reencontrássemos o Criador caminhando com
Adão pelo Jardim, certamente veríamos as marcas. Ele as exibe como
troféus, prova do Seu grande e incompreendido amor por Sua criação.

Preconceito contra Evangélicos no Futebol: Caso Santos X Lar Espírita



Editor-Chefe, OGalileo

A visita do Santos ao Lar Espírita Mensageiros da Luz se transformou
em imensa celeuma na imprensa em função da recusa por parte de alguns
integrantes do time de adentrarem o local, alegando convicções religiosas.

Os jogadores sofreram disciplina do clube e linchamento moral da imprensa.

Contudo, novas informações revelam que os evangélicos do time
do Santos
vêm sofrendo cerceamento do seu direito de livre exercício
da fé e ainda são
alvo de preconceito religioso por parte da direção
do clube que não adota as mesmas medidas restritivas a outras
religiões e ainda incentiva a prática da religião católica.


Recentemente, imprensa divulgou fotografias do vestiário do time do
Santos
que deixam muito evidente que o cerceamento ao exercício da
Fé e às demonstrações públicas de religiosidade são restritas
somente
aos evangélicos. Católicos e espíritas recebem incentivo à
prática religiosa, como atesta a fotografia que ilustra esta matéria,
revelando a capelinha existente no vestiário do estádio do clube,
obviamente nada ecumênica, onde os jogadores que assim desejarem
podem fazer “reza defronte imagens” antes dos jogos, segundo o costume
católico e espírita.

Porem, aos evangélicos vale a regra do manual de conduta do jogador
do Santos que veda as manifestações religiosas públicas no exercício das
atividades esportivas ou oficiais do clube.

Segundo consta, a regra foi feita sob medida para o volante Roberto Brum,
evangélico notório e evangelista atuante no campo esportivo. Ou
seja, o embate entre os jogadores evangélicos e a direção do clube é
muito anterior ao episódio do Lar Espírita.


http://www.genizahvirtual.com/search?updated-max=2010-04-09T11%3A00%3A00-03%3A00&max-results=7

Cantora Gospel anuncia que é lésbica

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilyb_lvCqJNFh9y8JWdXPwpiI04rCBGGFTmHcUn-X0b6OOVhUE1DBHJqDVGa8SHyxts9wPqzPfDZtHWINCIyfN_5Eh3fp-7FnumieKBotfvAn6c28AGD1FaTTRt2NHur4gTwTjU5JYhGm5/s1600/jenifer+kamp+sapat%C3%A3o.jpg


Jennifer Knapp, de 36 anos, 'sai do armário' com novo
álbum. Cantora diz estar preparada para reação negativa
dos fãs.


Uma estrela ascendente no cenário da música cristã está retornando à
atenção pública com uma nova identidade após uma ausência misteriosa
de sete anos passada em sua maior parte do outro lado do mundo.

Jennifer Knapp não apenas está lançando um novo álbum como está
"saindo do armário", um termo que a cantora e compositora indicada
ao Grammy considera "muito bizarro" neste momento em que ela
relança sua carreira musical, com certo nervosismo.

A cantora de 36 anos, natural do Kansas e que saía com homens em
sua época de faculdade, está preparada para uma reação negativa
por parte de fãs religiosos que, ao longo dos anos, sempre fizeram
questão de desmentir rumores sobre sua sexualidade. Por outro lado,
disse ela em entrevista recente à Reuters, "ando ganhando muito mais
piscadelas de garotas (nos shows) do que no passado!".

Caso inédito

Nenhuma outra cantora tão famosa quanto Knapp no gênero
da música
cristã é abertamente homossexual. No passado, a
indústria musical cristã desaprovava os artistas que se desviavam do padrão.
Rádios e lojas no varejo se apressaram a abandonar Sandi Patty e Michael
English nos anos 1990, quando ambos admitiram terem tido casos
extraconjugais (separados). Amy Grant também foi parar na lista negra
quando se divorciou, mais tarde na mesma década. Todos foram perdoados
desde então, em maior ou menor grau.

Jennifer Knapp está adotando postura preventiva. Ela gravou um álbum
para o grande público e não está tentando promovê-lo especificamente
junto a rádios e varejistas cristãos.

"Eu acharia uma falta de respeito dizer 'ei, isto é algo que você vai querer
colocar na sua loja ao lado da estatueta de Jesus'", disse ela. "Seria falsa
ingenuidade tentar convencer alguém de que precisa fazer isso".

Renascida pela segunda vez?

Mas Knapp se considera "uma pessoa de fé" e rejeita a sugestão de que
esteja dando as costas à igreja, acusação que prejudicou artistas como
Sam Cooke e Aretha Franklin quando eles deixaram o gospel para
trás para buscar o estrelato pop.

Como artista para o grande público que quer se promover no nicho de
álbuns adultos alternativos - ao lado de gente como o U2 e a também
lésbica Melissa Etheridge -, foi sugerido a Knapp que,
depois de
"renascer em Cristo", ela tenha
renascido mais uma vez.


"Talvez eu devesse ter dado esse título ao álbum", disse ela. Em vez disso,
porém, ela optou por "Letting go". O álbum será lançado em 11 de maio
através da distribuidora independente RED, pertencente à Sony Music.


Durante o período que passou longe dos holofotes, Knapp
passou por
uma espécie de crise da meia-idade precoce
que a levou a reavaliar sua fé, sua sexualidade e seu
trabalho
. Fazer música era a última de suas preocupações.

Antes de conhecer sua namorada, nos Estados Unidos, ela
foi celibatária
durante dez anos. Knapp disse que isso condiz
com a expectativa geral
em relação aos membros não casados
da comunidade evangélica.


Embora diga que ainda respeita as pessoas que se abstêm do sexo não
conjugal, ela brincou:

"Qualquer pessoa que tenha passado uma
década celibatária tem 'perdedor completo'
estampado em suas costas". [dá para acreditar
nesse tipo de comentário?!!!]

Privacidade

Sua nova identidade sexual é evidentemente um assunto muito
comentado, mas Knapp não se vê como ativista na comunidade gay.
Ela protege com firmeza sua privacidade e a de sua namorada, "que
não quer ser famosa de nenhuma maneira".

Embora seja inevitável que os fãs estudem as canções em busca de
pistas sobre sua nova vida amorosa, Knapp disse que nunca compõe
canções sobre pessoas específicas. Mesmo assim, ela fala com franqueza
no primeiro verso da faixa "Inside": "Sei que vão me enterrar antes de
ouvirem a história inteira".

"Espero que essa contestação seja vista como humildade", ela explicou.
"Se existe alguma frustração, é por tentar romper com cortesia o jugo de
ter que ser algo que não consigo, dizendo com toda humildade: 'Por
favor sejam gentis comigo quando descobrirem a verdade'. É tudo o
que você pode fazer."



Fonte: G1

Kirk Franklin viciado em pornografia

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Kirk Franklin vendeu mais de dez milhões de discos em menos de

dez anos, ganhou três prêmios Grammy e sete vezes o prêmio Dove.

Seu sucesso “Stomp”, do álbum triplo de platina “God’s Property”, o

transformou no astro dos jovens na MTV.


Quando a carreira de Kirk chegou ao topo há alguns anos, sua vida

pessoal deixou de ser secreta. Kirk deixou claro e confessou seu

vício em pornografia.

“Havia sempre aquele menino cujo irmão mais velho tinha revistas

pornográficas. A primeira vez que vi uma devia ter uns oito ou nove

anos. A partir daí me tornei um viciado. E levei isso para meu casamento.

Minha esposa ficou ciente da situação somente no segundo ano de

casados”.


A esposa, Tammy, ao ser questionada sobre quando descobriu, respondeu:

“Bom, assim que descobri que ele estava com problema ele disse: ‘Querida,

vamos fazer a coisa mais verdadeira. Vamos manter a verdade’”, conta.


Kirk afirma que, quando casaram, ele ainda tinha aqueles desejos de solteiro,

e tentou fazer com que sua esposa visse junto com ele. “No segundo ano do

nosso casamento, ele tentou implementar isso dentro do nosso relacionamento.

Ele dizia: ‘Veja isto comigo, querida’. Essa atitude me fez sentir suja. Nossa

intimidade deixou de ser santa. Eu pensava: ‘Eu não estou olhando, não vou

ver isso com você’, e ficava com raiva”, conta Tammy.



A vida secreta de Kirk teve acessos de fúria enquanto ele viajava para

promover seus últimos lançamentos. Em casa, Tammy não fazia idéia

da extensão do problema dele. “Não vi nenhuma evidência de que ele

estivesse fazendo aquilo em casa. Ele sabia o que eu pensava sobre

essa situação”.



Para Kirk, fazer isso em casa, não tinha tantos problemas. “Eu tinha

uma vida secreta, assistia a programas de pornografia na TV

enquanto ela dormia”.



E como você entendeu que esse vício tinha que ser enfrentado?

Kirk conta: “Nós estávamos num hotel em Los Angeles numa manhã e eu

disse: ‘Querida, preciso te contar algo. Estou lutando contra a pornografia.

E isso é um problema’”. Em sua resposta, Tammy foi sensível. “A melhor

coisa foi que ele viu isso como um problema. A maioria dos homens acha

que isso é normal. E o fato de ele vir até mim buscando a transformação

me fez feliz. Então, comecei a orar por ele intensamente. Eu queria que ele

soubesse, mais do que qualquer outra coisa, que teríamos de combater

juntos”.


“Isso é que é estranho na pornografia. Existem diferentes

pessoas, mesmo na sociedade, que sentem isso de uma forma

diferente. Entende o que estou tentando dizer? Existem alguns

homens cristãos que conheço que diriam: “Eu prefiro fazer isso do

que enganar a minha esposa”. Quando eu tive de esclarecer o assunto,

disse: ‘Amigo, estamos enganando nossas esposas. Conforme aquilo que o

homem pensa, assim ele é. Então, estamos as enganando’”, comenta Kirk.



Kirk tinha ao seu lado uma esposa disposta a atravessar tudo isso ao seu

lado. Mas e quanto às pessoas que tomaram conhecimento disso? “É

estranho porque você está falando com um homem que foi

ministro de louvor na igreja desde quando tinha onze anos.

Você acharia que a sociedade é que faria com que eu tivesse

que me examinar. Acho que as pessoas devem ser alertadas.

Eu desejei que alguém tivesse me ensinado sobre isso quando

passei pelo problema, há muito tempo atrás. Que alguém

tivesse me falado sobre as conseqüências do sexo, da carne e

da luxúria, da vaidade, do orgulho do ego, e de todas as outras

coisas. Eu gostaria que alguém tivesse me acompanhado anos

atrás. Mas deixa eu te contar uma coisa que aconteceu com

“o talentoso”: “o talentoso” da igreja caiu. Eles conseguem,

natural e emocionalmente, controlar a atmosfera do culto da

igreja”, explicou Kirk.



As pessoas se referiam a ele com base no talento, ao invés de vê-lo

como homem. “Ninguém pergunta ao levita: “Você está

firme? Como vai o casamento? E o relacionamento entre

você e sua esposa?”.

Ninguém exige a responsabilidade do

“talentoso” na sociedade”.


Apesar da esposa de Kirk saber de seu problema e orar por ele, ninguém

o ajudou em seu posicionamento. Até que ele conheceu o Pastor Tony

Evans, um homem que não estava deslumbrado com a fama de Kirk.

“Fui à igreja dele pela primeira vez em 1988. Eu tinha um álbum chamado

“Stomp”. Eu estava indo viajar à Dublin, Irlanda, para cantar com Bono Vox,

recebia flores de Arsênio Hall, cartas de Mike Tyson, estava saindo com

Denzel Washington e todas aquelas pessoas famosas. Eu estava gravando

o piloto de um programa de televisão para a ABC. Mas tudo isso não se

pode levar para o céu. Contudo, eu me banhava nisso e muitas pessoas

da minha comunidade também”, conta.


Mas, quando Kirk e sua família começaram a freqüentar a igreja do

Pastor Evans, Kirk não recebeu o mesmo tratamento a que estava

acostumado.


Segundo Pastor Evans, o respeito às pessoas é fundamental. “Você vem

para cá do mesmo jeito que todos vêm – através da cruz. E na

cruz o chão é muito nivelado, e você é tratado igual a todos. Reconhecemos

seus talentos, respeitamos as pessoas. A Bíblia diz “para dar honra a quem

merece honra”. Mas há apenas uma pessoa célebre, e ela é Jesus Cristo”.


Para Kirk, era muito importante saber que o Pastor Evans não se preocupava

com quem ele era. “Se eu não chegasse na hora, tinha de me sentar onde todos

se sentavam, não poderia escolher lugar. Eu ficava furioso com isso. Mas havia

uma coisa que me atraía para lá, e eu orava para ser liberto. Uma noite liguei

para ele e disse: ‘Preciso de ajuda. Tenho um problema’”.


Pastor Evans: “Como a área sexual define os homens, e é acessível a

eles, é facilmente atingida depois de um certo ponto. Isso tem a ver

com quem você é, torna-o um homem de verdade – todas essas definições

errôneas. Mas quando podemos esclarecer a identidade de uma pessoa em

Cristo e ajudá-la a entender como orar em espírito, ela passa a entender que

a lei do espírito é maior que a da carne”.


Kirk contou ao Pastor Evans tudo. Isso o ajudou a ser honesto com as

pessoas importantes de sua vida. Assim começou a viagem de sua cura

com a Tammy. “Agora eu estou limpo há quatro anos. Há um processo

para essa libertação e, se eu fui liberto, qualquer um pode. Durante anos

eu nunca perguntei se podia ser liberto da pornografia. Eu estava gravando

álbuns em que Deus falava com as pessoas que eram abençoadas por Ele.

A música “Why we sing” foi lançada em 1993 e eu estava me

debatendo com a pornografia. Através daqueles álbuns Deus estava

falando e todas as pessoas estavam conseguindo vitórias, caminhando,

vivendo, exceto eu. Eu costumava perguntar e queria saber o que estava

acontecendo. O que pode ajudar as pessoas é que minha vitória não

veio por experiência emocional, mas pela verdade. A verdade me

libertou”, finaliza.


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