domingo, 26 de setembro de 2010

Fugindo do farisaísmo.


“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas!
Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do
cominho, mas têm negligenciado os preceitos
mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia
e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas,
sem omitir aquelas. Guias de cegos! Vocês coam
um mosquito e engolem um camelo”.
(Mateus 23.23)




Muitas vezes nos tornamos tão obcecados
com os detalhes que perdemos de vista o
todo.

Entre os muitos problemas que o farisaísmo
enfrentava nos dias de Cristo, perderam a
noção do porquê do serviço a Deus.

Aonde queremos chegar com as nossas
práticas religiosas? Qual o sentido disso
tudo?


Seriam algumas perguntas que eles
poderiam fazer, para não permitirem
que a religião se tornasse tão sem
propósito.



Esse mal continua rondando os religiosos.


Eles vão se especializando em pequenos
detalhes, os pormenores vão exigindo
mais e mais tempo até que chega um
ponto em que o rumo torna-se obscuro.


Quando se perde o nexo, as cerimônias
transformam-se em cerimonialismo, as
leis em legalismo, as tradições em
tradicionalismo.


O ambiente religioso torna-se asfixiante
e os meios mais importantes que os fins.




O fim de tudo o que se faz na igreja deve
levar as pessoas a amarem a Deus.


As organizações religiosas, os sistemas
institucionais e toda ambiência comunitária
não podem deixar de facilitar nossa intimidade
com Ele.


As igrejas devem ser lugar de águas para
os que têm sede de Deus; lugar de pão para
os que estão com fome espiritual; lugar de
misericórdia para os que carregam culpas;
lugar de afetos para os que se sentem órfãos;
lugar de cuidado para os que se sentem
ovelhas necessitando de pastor.


Só se alcança esse objetivo amando a Deus
e só assim fugimos do farisaísmo e nos
tornamos expressão do seu amor.




R. Gondim

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