sexta-feira, 16 de abril de 2010

jovens que transam com suas namoradas



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Carta para os jovens que transam com suas namoradas



Grande amigo Escobar, ontem estive com os jovens da sua

igreja e tive a oportunidade de rever o Julio, aquele brother

em comum. Aliais não lhe encontrei. Julio me disse que você

e a Silvia, sua namorada, tinham saído com a turma da

comunidade para um acampamento no fim de semana e que

só regressariam nessa segunda bem cedo.



Eu e Julio saímos para comer um Mczinho após o culto e

falamos sobre você. Julio e seu parceiro e abriu seu coração.

Ele realmente está muito preocupado com você,

desde que você disse a ele que tem ido com a Silvia

para vários motéis da cidade e às vezes até mesmo

depois do culto no sábado à noite. Ele falou que já teve

várias conversas com você, mas que você tem argumentado

defendendo o sexo fora do casamento como se fosse normal

e que pretende casar com Silvia quando terminarem a faculdade

de moda.



Ele pediu minha ajuda, para que eu trocasse uma idéia com

você, e disse que poderia mencionar essa conversa no McDonalds.

Não queria, pois acho que é o pastor da sua comunidade que

deva tratar desse assunto. Você e a Silvia, afinal, são membros

dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas

o Julio me disse que o pastor faz de conta que não sabe

que essas coisas estão acontecendo com os jovens da

igreja. Como sou amigo da sua família faz muitos anos, desde

que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi,

então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base

os argumentos que você usou diante de Escobar para justificar

sua ida a motéis com a Silvia.



Se entendi direito, você argumenta que não há nada na

Bíblia que proíba sexo fora do casamento. Lógico, não há

uma passagem bíblica que diga “não farás sexo antes do casamento;”

mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade

com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar

com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento

padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver

juntas será que eu preciso colocar os versículos?



Vou colocar para casa você não acredite em mim (veja Mateus 9:15;

24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39),

aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que

se referem ao divórcio – que é o término oficial do casamento

como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus

5:31-32).



Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem

o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério,

a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João

8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5;

Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10;

Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15).




Qual a referencia que nos possibilita caracterizar esses comportamentos

como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério,

prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum

o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento.



Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um

homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser

desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio

o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas

coisas como pecados e coloca os que praticam a impureza

sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus – a

menos que se arrependam, é claro, e mudem

de vida.



Cara você argumenta também que o casamento é uma conveniência

humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o

casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do

ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem

criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que

seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir

família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina

a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas

sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos

sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica

em reconhecimento legal daquela união por quem de direito,

trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento

da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso

de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar

juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas

casadas diante de Deus – mas (desculpe a franqueza), pessoas

que estão vivendo em imoralidade sexual.



É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais

reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação

que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade

moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura

não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte – e sim a

Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado

coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como

aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc.


A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura,

tendo como referencial a Palavra de Deus, não

amar ao pecado mas sim o Pecador.



O Julio me disse ainda que você considera que o mais importante

é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente

casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Julio cara isso é um

jogo perigoso tentar justificar um erro com outro.



Gente casada que é infiel não serve de

desculpas para quem quer viver com

outra pessoa sem se casar com ela.


Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa

união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve

juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades

constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma

“cerimônia” particular onde só vocês dois estão presentes e

onde se casem a si mesmos diante de Deus – qual a validade

disso?


As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas

têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive

que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos

religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com

procuração do juiz.



Cara não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o

casamento é constantemente referido como uma aliança

(veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa

aliança feita no casamento, a qual também é chamada de

“aliança de nossos pais”, uma referência ao caráter público

da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).



Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro

argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi

“é importante conhecer bem a pessoa antes do

casamento”. Já ouvi esse argumento dezenas de vezes.

E sempre o considerei uma burrice – mais uma vez, desculpe

a franqueza.



Em que sentido ter relações sexuais com sua

namorada vai lhe dar um conhecimento dela

que servirá para determinar se o casamento vai

dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte

muito importante do casamento, o que faz um

casamento funcionar são os relacionamentos

pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia,

o amor, a entrega, o compartilhar… Você pode

descobrir antes do casamento que sua namorada

é muito boa de cama, mas não é o desempenho

sexual de vocês que vai manter ou salvar seu

casamento. Esse argumento parte de um equívoco

fundamental com relação à natureza do casamento

e no fim nada mais é que uma desculpa tola para

comerem a sobremesa antes do almoço.



Agora, o pior argumento que ouvi do Julio foi que você disse

“a graça de Deus tolera esse comportamento.” Acho

esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em

seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como

desculpa para um comportamento imoral.


Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história

da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os

libertinos de sua época chamando-os de “homens ímpios, que

transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam

o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Judas 4).

Esse é o caminho de Balaão “o qual ensinava a Balaque a armar

ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas

sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição”

(Apocalipse 2:14).



É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os

cristão “a praticarem a prostituição e a comerem coisas

sacrificadas aos ídolos” (Apocalipse 2:20) e a conhecer

“as coisas profundas de Satanás” (Apocalipse 2:24).



Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora

dessa maneira libertina de pensar, Escobar, antes que sua

consciência seja cauterizada pelo engano do pecado

(Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e

mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho

de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é

perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda

que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e

retrógrada que exista.


Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem

família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações

e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar

a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência,

com a graça de Deus.



Augustus Nicodemus / Versão atualizada Sxc




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